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Zumbido: O que fazer com este som fantasma?

  • Foto do escritor: Andrea Cury
    Andrea Cury
  • 18 de out. de 2019
  • 2 min de leitura

Você sabia que milhões de pessoas em todo o mundo percebem algum tipo de zumbido nos ouvidos? Portanto, se você percebe um som nos ouvidos ou, até mesmo, na cabeça, que os outros não percebem, saiba que você não está sozinho.


O zumbido é uma condição comum na população e sua prevalência tem sido estimada entre 8.2% e 30.3% em países industrializados com tendência a aumentar nos próximos anos, consequência da maior longevidade populacional e da maior exposição sonora. Aproximadamente 20% dos pacientes com zumbido apresentam um significativo impacto na qualidade de vida, sofrendo interferência no sono, na concentração, no equilíbrio emocional e na vida social. Em 1% a 3% desta população, o zumbido pode ser avaliado como incapacitante.


Você sabe qual é a causa do seu zumbido? Apesar de o sintoma ser o mesmo as causas podem ser completamente diferentes em cada pessoa. Na maioria dos casos as causas do zumbido são multifatoriais, isto é, o mesmo sintoma pode ter mais de uma causa. Ele pode ser decorrente de doenças primariamente otológicas como perdas auditivas, inflamações nos ouvidos e rolha de cerume ou ser secundário a doenças metabólicas, cardiovasculares, neurológicas, farmacológicas, odontológicas e psicogênicas. De todas as causas a perda auditiva é a que está mais relacionada com o zumbido.


A consulta otorrinolaringológica é fundamental para a correta avaliação do zumbido.

A anamnese deve ser detalhada e inclui a pesquisa de todas as queixas do paciente, mesmo que no início possa parecer que não tenham relação com o sintoma.


Fatores como:


• Tipo de trabalho;

• Hábitos de vida;

• Postura;

• Bruxismo;

• Estresse.


Dentre outros, podem ser geradores ou complicadores do zumbido.


Os exames que serão solicitados dependerão dos achados na consulta médica e podem incluir: audiometria, imitanciometria, emissões otoacústicas, potencial evocado auditivo do tronco encefálico, acufenometria, exames de sangue e exames de imagem (tomografia e ressonância nuclear magnética), porém, nem sempre são necessários todos estes exames.


Como as causas do zumbido são variáveis, seu tratamento também será. As opções

terapêuticas devem ser personalizadas e incluem: medicamentos, correção de distúrbios metabólicos e hormonais, próteses auditivas, aconselhamento informado, terapia sonora e psicoterapia e neuromodulação.


Não se esqueça: o zumbido não é a doença, ele é um sintoma. Sempre que possível, é importante encontrar e entender sua causa.


Não existe “receita de bolo” para o tratamento do zumbido. É muito provável que o remédio que seu vizinho usou possa não ter resultado em você. A avaliação especializada com profissional experiente, preocupado em avaliar cada indivíduo

como um ser único é fundamental para o diagnóstico correto e o sucesso do tratamento.




 
 
 

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